Enquanto ainda se espera os próximos passos após os choques com a cúpula das Forças Armadas, a CPI ainda tentar fechar o quebra-cabeça envolvendo a oferta de vacinas da nebulosa empresa intermediária Davati. A história da sessão desta quarta mudou quando a CNN Brasil divulgou mensagens de áudio, em poder da CPI, nas quais o PM Luiz Dominguetti fala com outro representante comercial, identificado como Rafael Alves e cita Roberto Ferreira Dias, então diretor no Ministério da Saúde. “A compra vai acontecer, tá? Estamos na fase burocrática. Em off, pra você saber, quem vai assinar é o Dias mesmo, tá? Caiu no colo do Dias... e a gente já se falou, né? E quinta-feira a gente tem uma reunião para finalizar com o ministério”, afirmou o policial militar, de acordo com a gravação. A conversa é do dia 23 de fevereiro, dois antes antes de o ex-diretor de logística se encontrar com Dominguetti e com o tenente-coronel Marcelo Blanco, que foi assessor da Saúde até janeiro, no restaurante Vasto, num shopping de Brasília. Para os senadores, que não haviam comprado a tese de encontro fortuito num chope entre amigos, defendida pelo servidor, foi a gota d’água.